Redes Sociais foram inundadas por informações inverídicas durante a campanha eleitoral de 2022.
"Armas" antidemocráticas muito utilizadas durante a campanha eleitoral, as Fake News tomaram conta das redes sociais, prejudicando assim o bom debate e a proposição de ideias. A propagação de conteúdos mentirosos ou fora de contexto tinha como objetivo prejudicar a imagem do candidato que não era aquele ao qual a pessoa que compartilhava apoiava.
Diante de tantas informações mentirosas e prejudiciais que ainda circulam livremente pelas redes sociais, o ministro do TST e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, se mostrou, durante o LIDE Brazil Conference, realizada em Nova York, nos Estados Unidos, a favor de um controle sobre o que é ou que possa ser notícias inverídicas, compartilhadas no intuito de prejudicar a Democracia.
"Desinformação contra a Democracia, contra as Instituições. Nenhuma empresa resistiria, e não resistiria porque não há uma regulamentação às redes sociais, e isso é um problema mundial, a União Européia tem há dois anos uma comissão para regulamentar, a Austrália tem uma Legislação inicial dessa regulamentação, aqui nos EUA o Congresso vem estudando essa regulamentação porque não é possível que as redes sociais sejam terra de ninguém", disse em evento nos EUA.
Segundo Moraes, é preciso que os propagadores de Fake News sejam responsabilizados. "Não é possível que as milícias digitais possam atacar impunemente sem que haja uma responsabilização dentro do binômio tradicional, histórico da liberdade de expressão que é liberdade com responsabilidade".
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