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  • Info Serrinha e Região

Número de crianças ianomâmis mortas por desnutrição em Roraima pode ser maior do que o divulgado

Ministra dos Povos Indígenas relata descaso de secretaria que deveria cuidar dos índios.


A situação desumana na qual crianças do povo indígena ianomâmi, que residem em Roraima, pode ser pior do que o divulgado. Após se descobrir que cerca de 570 menores morreram por desnutrição, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, aponta que o número pode ser maior.


"Temos indicações de que está subnotificado, porque não se tem uma precisão de quantas pessoas realmente morreram", disse ao UOL.


Segundo a ministra, a secretaria criada pelo ex-governo não deu apoio necessário para evitar o crime humanitário e não fez o mapeamento de maneira correta, o que pode ter gerado a possível subnotificação.


Um dos motivos apontados para ocorrerem os problemas de saúde e desnutrição em crianças e adultos ianomâmis foi o avanço ilegal de mineração na terra, o que pode ter contaminado o solo.


"A causa é a presença dos garimpeiros em território ianomâmi, isso não tem dúvida. Há em média trinta mil ianomâmis e agora temos cerca de vinte mil garimpeiros nesse território. Pode ser até mais, esse número está defasado. Esses garimpeiros no território levam insegurança para os ianomâmis, que não conseguem plantar, que não conseguem circular para procurar o alimento e que ficam tomando água contaminada de mercúrio".


O atual governo montou uma força tarefa e irá enviar para Roraima profissionais de saúde para cuidar das crianças e adultos que passam por problemas de desnutrição e sofrem com doenças como malária e pneumonia.

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